3.4.10

Buscas

Estou em busca de algo que parece nunca acessível ou talvez seja até impossível e imaginário. Estou em busca de felicidade, de todas formas, aromas e cores, de amor, em todas as expressões, sensações e sabores. Estou em busca de algo que sustente a cada dia meus ideias e minhas ideologias. De alguém que, dia após dia, acredite na loucura e incoerência que carrego dentro de mim. Estou, repetidamente, em busca da fé, da perseverança e da força que me faça seguir adiante. Estou, e como estou insesantemente em busca de minhas expressões e uma palavra que expresse de verdade minha identidade. Talvez não apenas uma, mas algumas centenas de milhares delas. Por isso, que minnha busca se resuma em algo que carrego comigo, dentro de minha mochila. Ah sim, minha caneta e meu papel. Sim, isso o que sou no mundo: EU, A CANETA E O PAPEL.

22.2.10

Para falar de nós

Não quero ser desses que lamenta por algo que acabou. Não desejo que aqueles tempos retornem e nem que você diga que continua a me amar. Não, não quero. Porque o que tinha de ser foi, o que era para ser vivido, vimemos, mesmo que um de nós dois tenha abreviado isso tudo. Se foi antes do tempo, não sei.
Sem expeculações. Aliás, não há tortura maior que expecular sobre algo que não temos controle algum. Nem nós, nem o tempo e talvez nem os deuses.
Não quero soluçar por sonhos idealizados, porém não contruídos. Sonhei e provavelmente você não.
Amei e creio que você tembém. Não estou a olhar o passado, resgatando tudo aquilo que falamos e colocando a limpo. Relamente não estou. Não me entenda mal.
Apenas hoje me percebi lembrando do nosso jantar, da nossa noite de amor, de nossos desejos, de meus sentimentos, do seu olhar, de nós.
Entendi que não existe espaço e nem tempo para choro. Seria injustiça contigo e comigo mesmo.
Mas, observando toda a nossa história, percebo que existe, e deve existir, dentro de mim gratidão.
Sim, tudo foi único, singular em cada instante.
Obrigado, foi tudo tão intenso.

Adeus

13.1.10

Para falar de amor e desilusões

Incendiado de uma emoção desconhecida
Oscilando entre a euforia e a dor
Saudades não sei de quem
Lágrimas não sei de onde
Corro sem motivos nem direção
Caminho por ruas desconhecidas
Me enveredo por vales delirantes
Me afogo em teu ser, envolto por suave perfume
Prazeres incostraláveis
Delírios extremos
Ilusões inefáveis
Suspiros rasgados
Fôlego descontrolado
Me cerco de tudo que és
Sem compreender que me faltas teu corpo
Apenas teu corpo